Ontem meteram-me por baixo da porta o cartaz que aí vai, que vinha acompanhado por um convite. O autor da façanha ou é alguém que tem um sentido de humor tão aprimorado e subliminar que não está ao alcance do comum dos mortais, ou não passa de um reles e grosseiro provocador, ou, simplesmente, será um suicida que já perdeu o amor à vida. Era só o que nos faltava: promover uma exposição fotográfica sobre os vimaranenses, acompanhada por um livro sobre os ditos em que não participa a maior sumidade na matéria, será o mesmo que falar de futebol e não convidar o Luís de Freitas Lobo, discorrer sobre o coração sem ouvir o Professor Pádua, dissecar uma ocorrência de faca e alguidar sem auscultar o Moita Flores, reinterpretar o milagre da Rainha Santa Isabel sem consultar o Hermano Saraiva ou cavaquear sobre sexo na ausência da palavra sábia do Machado Vaz. Estou mais ou menos abespinhado, praticamente em estado de choque e quase quase a espumar de raiva. Já rasguei o cartão do Cineclube e garanto que não volto a pôr os pés no Museu Alberto Sampaio. Fazem-me aquilo pelas costas e ainda lhes sobra lata suficiente para me mandarem um convite, como se eu me prestasse a ir prestigiar aquela excelentíssima porcaria. Já não há decência, essa é que é essa!
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
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De quem se fala? Só se for o Petas...
ResponderExcluirA mim, o que me aborrece é não haver hífens a separar as sílabas, quando mudam de linha e, incoerência das incoerências, existir ponto final. Vimaranenses não é propriamente uma frase, ora bolas. Se ainda fosse um ponto de exclamação...
ResponderExcluirVI-
MA-
RA-
NEN-
SES!
Assim é que era!
Eu diria mais, era falar sobre história local sem contactar o Dr. Barroso da Fonte!
ResponderExcluirAo Coiso,
ResponderExcluirQual petas, qual coiso? É da minha pessoa que se fala, qual é a dúvida?
Ao MartinhodS,
Não posso estar mais de acordo com o que diz, excepto quanto a trocar o ponto final por um ponto de exclamação. Atendendo aos nomes que aparecem como autores daquela bodega, parece-me que ficaria muito melhor assim:
VI-
MA-
RA-
NEN-
SES?
Ao E Tal(desconfio que deve trabalhar em parceria com o Sr. Coiso),
Pois era. Só não fiz essa referência por um lamentável esquecimento, de que, temo bem, terei que me penitenciar para o resto dos meus dias.
Tenho a impressão que já ouvi este seu lamento noutro lugar, a propósito de outros assuntos. Por acaso V. Exa. não é o Director de um jornaleco da rua de Gil Vicente que já teve melhores dias?
ResponderExcluirTem toda a razão, caro Sr. Tabardo. Como muito bem diz, por acaso não sou tal.
ResponderExcluirEste cartaz só me merece um comentário, em jeito de pergunta...
ResponderExcluirVai uma cabidela?????
De facto, sem ter conhecimento prévio do assunto em questão, penso que qualquer pessoa só poderá ligar esta foto à divulgação de uma qualquer feira de capões de Freamunde ou outra coisa semelhante...
Mas uma exposição fotográfica...isso é que não lembrava nem ao diabo...mas...
Enfim...Sic Gloria Transit Mundi...
Ó Nim, o Petas é o mais importante fotógrafo de Guimarães. Tem trabalhos publicados um pouco por todo o Mundo. Já colaborou com as mais importantes publicações dos Estados Unidos, França e Inglaterra. Pelo menos foi o que ele me disse. O Petas.
ResponderExcluirAh, referia-se a esse? Tem razão: o Petas fará sempre falta em algo do género, desde que organizado com um mínimo de rigor e credibilidade.
ResponderExcluirO Aldo Nim é um invejoso. Eu não fui convidado, mas estive na inauguração da exposição e gostei dos retratos, de quase todos. E dei por muito bem empregue o q desembolsei p comprar o livro q lançaram. Entre outras coisas, encontrei lá, a pags. 78/79, o melhor retrato dos vimaranenses q já me passou pela frente, q nem sequer é uma fotografia.
ResponderExcluirA inveja é coisa feia!
Sr. Santiago da Praça do Peixe,
ResponderExcluirVejo que não é lá grande coisa a avaliar os humanos sentimentos. Eu cá não tenho inveja. Tenho raiva, que é coisa bem diferente.
Quanto ao que viu, na exposição ou no livreco (cujas folhas, qualquer um com dois dedos de testa concordará, até de olhos fechados, serão bem menos edificantes do que as da alface), não vi, nem verei, porque não me suscita o mínimo interesse. Daquela toca não há-de sair coelho que preste.
Muito melhor andaria o Sr. se, em vez de dar palpites sobre aquilo de que, manifestamente, nada percebe, se dedicasse ao que julgo que saberá fazer: escamar tainhas, esventrar fanecas ou empalar potas com palitos.
Quanto ao mais, pode ficar V. Exa. certo de que lhe que jamais comprarei do seu peixe, cujo frescor não deve ficar a dever, em nada, ao do seu colega Ordenalfabetix.
PS. Fiquei com uma pulga pertinaz atrás da orelha: por acaso, V. Exa. não tem nenhuma ligação ao autor do suposto retrato de que me fala, pois não?
A tudo o que me diz, nada respondo, a não ser recomendar-lhe um tratamento ao fígado, q me parece desanrranjado. apenas respondo ao seu PS: não, não tenho qualquer ligação a tal pessoa. E o senhor, será q, por acaso, também não tem?
ResponderExcluirPor acaso, como muito bem diz,também não tenho, mas não sei ao certo. E nunca irei saber, pode crer, porque não vi, não vou ver e tenho raiva de quem viu o que está nas tais páginas do tal livro (?) aparentado com a alface.
ResponderExcluirUm livreco cheio de banalidades, enfim! Quanto ás fotos de Vimaranenses dá para rir, a começar pelas fotos do pessoal do GTL, que se julgam donos do Centro Histórico e de Guimarães.
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