terça-feira, 30 de outubro de 2007

Em louvor e simplificação de um Lago para Guimarães

Onde se explica que não devemos rir como cavalos daquilo que não entendemos e de cernelha se argumenta que se em tempos ainda que remotos Guimarães esteve submersa em água é tempo agora de ter o seu Lago.


Quando a gente pensa que o Aldo todo gingão no uso da gramática se atira às lebres de Santa Clara, ei-lo logo de seguida a derramar-se no pensamento único da maledicência, nesse limbo verde de absinto onde se dissolve a difícil linha de consequência e responsabilidade. É mais uma boutade para ser glosada até ao tutano pelos maralhal do café. A cena do lago na veiga de Creixomil é motivo de paródia geral, é como bater no cidadão portador de deficiência visual.

Eu cá na minha acho que “eles” apresentaram o Lago nos 5 projectos para Guimarães como Boi Sacrificial, nascido para morrer.

Qualquer dia o Lago vai à vida ou encolhe para um espelho de água com repuxos fazendo eco das inquietações da sociedade civil. E virá então e depois o ritual laudatório da participação cívica, do diálogo e da tolerância democrática entre “eles” e os cidadãos empenhados.

Já estive na selva amazónica sem sair de casa, já vi muita coisa, o suficiente para dizer que teorias da conspiração são como as bruxas

A pergunta devia ser: é possível, ali, ter um lago bonito, limpo e que possa ser usado?

E conforme a resposta outra pergunta, precisamos disso?

A bem dizer o intróito prometia mais, ando cansado. Desafio era requalificar o planeta dos macacos e a ilha dos jagunços com um bruto projecto do Oscar Niemeyer, implodir a Quintã e amar o próximo assim coisas simples, estás a ver?

7 comentários:

  1. Eu acho que devemos rir como cavalos.

    ResponderExcluir
  2. O lago de Creixomil pode representar um incremento no turismo...

    Já estou a imaginar as hordas de camoinetas a virem da Póvoa de varzim, com tipos com canas de pesca para apanharem as taínhas, cheias de gasolina nas guelras, fruto da enorme quantidade de motas de água e barcos a circular aqui...

    Já para não falar na enorme quantidade de povo aos domingos a arregaçar as calças e a molhar os pés...

    Um must...

    ResponderExcluir
  3. 5 Coment�rios, oh n�o desgosto.

    n�o era fixe hordas de camionetas a virem da P�voa de Varzim, com tipos com canas de pesca para apanharem as tainhas, cheias de gasolina nas guelras, fruto da enorme quantidade de motas de �gua e barcos a circular aqui...

    e como gostaria de passear ao domingo � tarde, roendo um amanita muscaria, e ver, sim, uma enorme quantidade de povo a arrega�ar as cal�as e a molhar os p�s� e princesas em biquini muito lindas.

    ...mds os livros que te emprestei, aqueles inf�lios com desenhos indecentes nos rodap�s feitos pelas monjas polacas de Sandomir, vinham cheios de baba. Depois falamos

    ResponderExcluir
  4. A baba deve-se apenas ao constante sugar no cachimbo...

    ResponderExcluir

Avisam-se todos os nossos clientes que a tabuleta onde se lê RESERVADO O DIREITO DE ADMISSÃO tem uma função meramente decorativa. Neste café pratica-se a liberdade de expressão, absoluta até certo ponto. Qual ponto? É o que falta saber.