domingo, 4 de novembro de 2007

Aos amigos

Aos amigos que me convenceram a acompanhar os respectivos fedelhos ao Multiusos para verem o “Ruca ao vivo”, enquanto eles, demonstrando sentimentos caritativos e de solidariedade humana que me tocaram fundo, faziam o sacrifício de assistir ao espectáculo que um antigo sem abrigo brasileiro ia dar no Vila Flor, venho expressar publicamente o meu reconhecimento pelos memoráveis momentos que me proporcionaram com o seu sacrifício. Os putos adoraram o Ruca, o Luís, a Clementina, a Rosita e o gato das Riscas. E eu fiquei fora de mim, em estado de exaltação eufórica, mais ou menos assim:

[Ana Carolina & Seu Jorge - Chatterton]

19 comentários:

  1. Só vos digo que o concerto foi "do caraças"!!!

    Nunca imaginei ver 800 pessoas de pé no Grande Auditório durante o show!!!Nem povo a vibrar em cima do palco!!! Para esses foi a verdadeira on-stage experience!!!

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  2. Qual concerto, o do Ruca ao vivo ou do sinistro ex-sem tecto? É que eu tenho a impressão de o ter visto (a si, ò da Sic) no Multiusos, mas agora fiquei baralhado com a referência ao Grande Auditório e às 800 pessoas. É que no Ruca estiveram mais, muitas mais (3x1500).

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  3. Ó sicgloria andas a xonar ! O Rodrigo Leão teve mais gente que esse tipo malcriado !!!

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  4. O que eu gostava de saber é quem era esse tal de "Isocrátji" (a julgar pela pronúncia deve ser um senhor de Leste, talvez Romeno) referido pela Carolina, bem como, já agora, "Játertom" e "Marc Antonié", duas referências extremamente interessantes, mas que constituem um absoluto mistério para mim...

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  5. E, já agora, faria o favor o Senhor do Sic Gloria Transit Mundi, de me explicar se é propositada a alteração da ordem na expressão que lhe serve de epígrafe ou foi mesmo de propósito? É que me faz uma certa comichão...

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  6. Caro MdSandes

    Estou chocado, mas não surpreendido, com a tua manifesta incompetência linguística. Não há mistério: Isócrates, Chatterton, Marco António (Antônio, em pt-br).

    Está visto, vais ter que me levar contigo na viagem a Fortaleza, para te auxiliar na barganha com as aborígenes da Praia de Iracema e da Avenida Beira Mar. Não há volta a dar: vais mesmo precisar de um tradutor.

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  7. Caro e ingénuo Aldo, eu percebi, precisamente porque sou versado, entre outras coisas, nos mais díspares dialectos nativos das mais variadas procedências (que isto é um dialecto, não é mero sotaque...)que as referências são ao logógrafo ateniense, ao adolescente de Bristol que passou à história como um enigmático monge da baixa idade média e ao triúnviro adúltero, com os quais, de resto, privei intensamente.
    O que me aborrece é a falta de sentido da parte lírica desta musiqueta em 3 ou 4 acordes (até pela absoluta incoerência das referências e dos pensamentos e atitudes dos nomes citados (dos quais, para estarem misturados, o autor só deve conhecer o nome e não a obra e a vida, logo pseudice pura e dura), e, ainda por cima, nem se dá ao trabalho de os pronunciar correctamente (em português ou na língua própria de cada um). Este, como outros, é um fenómeno musical que me aborrece, embora reconheça que evoluiu alguma coisa desde "Cru ", até ao presente "América Brasil". Foi esse incómodo que me escapou sob a forma de cinismo no comentário anterior...
    Quanto à ida a Fortaleza... p'rá frente é que é o caminho! Vamos a isso, desde que haja cuidado com a argamassa...

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  8. Meu caro MdS,

    Bem sabes como embirro com logogrifos. Se sabias, porque é que perguntaste? Julgas que não tenho mais que fazer? Tanto trabalho que tive para perceber o que os gajos diziam, para depois te explicar bem explicadinho, e vens agora arrotar postas de sabedoria só para me humilhar em público?

    Não está bem.

    Não está nada bem.

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  9. O que o MdS não faz para humilhar o povo.
    Definitivamente não está bem.

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  10. Tem razão o meu querido amigo! Geralmente só enxovalho os amigos ao domicílio e, de mais a mais, era perfeitamente escusado arrotar postas, tanto mais que não ingeri qualquer gadídeo nos últimos dias.
    Não estive bem e aqui me penitencio. Como compensação, durante o visionamento do Vitória no café, preparo-te uma brocha (*) que andei a desenvolver nas últimas semanas e é, ouso dizê-lo, de paladar supino!

    __________________
    (*) para os indigentes mentais que pensem em vir com piadinhas sexuais, brocha define-se como sendo um prego curto, de cabeça larga e chata.

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  11. Uma promessa não cumprida. Mais uma. O Vitória já despachou o Nacional, eu aqui a salivar pela brocha prometida e nem vê-la, nem cheirá-la.

    Não está nada bem.

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  12. Lá está, o meu caro amigo criou uma solução de continuidade espacio-temporal ao assistir, ontem, a um jogo que se realizou em 17 de Setembro de 2007, claramente numa realidade paralela, enquanto a sua brocha arrefecia sobre o balcão, indiferente às contingências do esforçado jogo que o Vitória ganhou ao Marítimo, ao início da noite de ontem, dia 5 de Novembro de 2007.
    Essa mania de viajar no tempo, já to disse, trás-te confusão, sobretudo no que toca a compromissos com local e hora marcada.

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  13. Lá estás tu a tergiversar com minudências sem a mínima relevância, chutando para canto o que verdadeiramente importa. Para mim, como muito bem sabes, não faz nenhuma diferença que os tipos que eu vi na TV (ontem, que fique bem claro!) aos pontapés na bola contra os moços do Vitória fossem os do Marítimo ou os do Nacional. Para mim já é suficiente, bastante e, porventura, demais, saber que os gajos eram dos Açores.

    Quanto à brocha, a prometida, apesar da desconversa à volta do balcão, contínuo sem cheirá-la, nem vê-la.

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  14. Caro sr. Aldo Nim:

    Deve estar a confundir-me...eu não tenho filhos para levar ao Ruca!

    Caro sr. André CL:
    Não, caro senhor, não ando a "xonar"! Sei o que digo, pois falo com conhecimento de causa:os dois concertos estiveram esgotados!

    Caro sr. Sarnento:
    O único remédio para essa comichão é consultar um especialista em latim!Terá a resposta de que, tal como na matemática, a ordem das palavras é arbitrária...

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  15. Caríssimo Senhor da Glória,

    Peço desculpa, mas terei que notar que eu não disse que o Senhor tinha filhos. O que eu disse foi que "tenho a impressão de o ter visto" por lá. Porventura, estarei errado (não quanto aos seus supostos filhos, que não fui eu quem os chamou para aqui). Mas, lembro-me bem de, a certa altura, a minha atenção ter sido desviada pelos gritos de um ganapo que dizia, apontando para certo senhor que carregava uma câmara de filmar: "Olha, aquele é da Sic". Presumi que seria Vocência. Porventura,presumi mal.

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  16. Caríssimo Aldo Nim:

    Agora sou eu quem pede as desculpas...
    Não tinha entendido que se referia a um cameraman da Sic...

    Vergo a minha espinha (mas pouco, devido aos bicos de papagaio) em sinal de respeito e admiração...

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  17. Meu caro Sic...
    Eu sei que existe uma certa flexibilidade (que é coisa bem diferente de arbitrariedade) na ordem das palavras, no latim, uma vez que o seu lugar na frase não é determinado pela respectiva função, antes é a sua terminação que nos dá a ideia da respectiva função sintáctica [embora não seja indiferente, pois dela (ordem) depende sempre a hierarquia e ênfase que se pretenda dar aos tópicos do discurso]. Até aqui, tudo bem... O facto é que não me parece bem alterar, até pelos motivos expostos supra, entre parêntesis, a ordem das palavras numa expressão fixada pela oralidade há tantos séculos... a comichão é essa. Mais grave do que isso é a sua resposta revelar coisas graves em relação ao seu português. Passo a explicar:
    a) V.ª Ex.ª tem dificuldades de leitura, pois escrevi "é propositada ... ou foi mesmo de propósito", o que significa que estava a usar a ironia (figura de estilo que veicula um significado contrário daquele que deriva da interpretação literal do enunciado) e não a dizer que se enganou, pelo contrário. Pensei que me ia explicar o porquê da opção, acabo por concluir que foi inopinado;
    b) se prestasse mais atenção ao seu português não escreveria V.ª Ex.ª coisas medonhas como "a resposta será de que...", o que vem reforçar uma ideia que sempre tive, segundo a qual, saber latim não é essencial para se saber português, importante para atingir este desiderato é que se estude português.
    Posto isto, a resposta será que continuo a apreciar os escritos de V.ª Ex.ª, como até aqui...

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  18. Aldo, a meus braços! Estou desarmado!
    Uma pérola dada a um porco, essa tua resposta... a táctica da fuga para a frente - ou, no caso - para outro arquipélago, para disfarçar o disparate foi brilhante! Devo-te duas brochas e três copos de verde, à pressão!

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  19. Meu caro das Sandes,

    Pelas tuas brochas, eu faço qualquer coisa. Até pérolas.

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