Fico surpreendidíssimo por ver como as vacas avançavam, uma atrás das outras, se encostavam ao robot e se sentiam deliciadas enquanto ele, durante cerca de seis, sete minutos, realizava a ordenha.
Aníbal Cavaco Silva, Vila-Meã, 3 de Outubro de 2008
Afinal, não há motivos para pânico. O presidencial economista Aníbal Cavaco Silva, o das vacas magras, num raro momento de inspiração, em que balança entre a fina agudeza discursiva do seu antecessor Américo Tomás e o rústico e resvaladiço palanfrório de pendor lúbrico do Quim Barreiros, contou a parábola das vacas deliciadas, tranquilizando os portugueses, ao partilhar com eles a sua visão das vacas gordas e felizes dos tempos que correm. Crise? Qual crise?
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