À primeira vista, assim como quem olha, sem questionar, para o que julga que sempre viu, são duas fotografias da mesma estátua. Mas não são. Atente-se aos pormenores. Por exemplo, à biqueira da bota, à posição da espada, à cor, ao fundo vegetal... Pois é: uma é o original vimaranense, a outra é a cópia lisboeta (oferecida pelas boas, generosas e magnânimas gentes de Guimarães – ainda hei-de perceber porquê...).
Agora, alguém me explica por que raio é que um jornal, aparentado, no verde de que abusa, com uma folha de couve, teve que ir a Lisboa tirar uma fotografia à cópia, para ilustrar um texto sobre o Afonso Henriques, quando tinha o original aqui à mão?
Ele há coisas que nem ao demo alembram!
Não admira ... és francês.
ResponderExcluirA cópia da estátua foi abusivamente oferecida a Lisbos pela cidade do Porto, apesar dos veementes protestos da comunidade vimaranense, há pouco mais de 6o anos.
Francês não sou. Sou de Balazar. Francês era o pai do tal Afonso.
ResponderExcluirConfesso que não me lembro dos protestos de que fala, porque, há 60 anos, eu andava por terras de Vera Cruz. Mas tenho ideia de uma plaquinha que está ao lado da estátua afonsina, lá prás bandas do Castelo (o de Guimarães, claro), que diz qualquer coisa a propósito, mas agora deu-me para o despropósito de não me lembrar do que diz.
No jornal, se calhar foram à internet, e foi a primeira foto que encontraram.
ResponderExcluirAposto que nem sabiam que é o exemplar de Lisboa
Quando quiserem podem falar comigo... Ofereço umas fotografias minhas sem custo...
ResponderExcluirDe resto, é fácil distinguir... a nossa espada vê-se bem que andou na guerra, a de Lx percebe-se logo que é uma imitação que nunca foi brandida em batalha alguma...
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