
[Aproveitamos para pedir desculpa aos nossos compreensivos e amáveis clientes pelo incómodo da nossa baixa performance no que respeita a "erros linguísticos por frase". Prometemos esforçar-nos para fazermos mais e melhor.]
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Aldo Nim
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19:33
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Assunto: Cromos
Enquanto uns se põem aos saltinhos, esforçando-se por disfarçarem a grande falta que lhes faz “um bocadinho assim”, e acenam ao tacho, perdão, a “um lugar compatível nas próximas listas eleitorais do partido”, ao mesmo tempo que mantêm um blogue que é um estendedouro de atrocidades à materna língua, outros aspiram a mais largos horizontes e, depois de quererem passar o Dia de Camões para o S. João, arremessam uma mão cheia de propostas luminosas para a CEC2012, entre as quais “uma feira de produtos culturais com um modelo fora do convencional, que não se limite à simples feira do livro, mas inclua também música e outros” (sim, música e outros, qual é a dúvida?). A nossa política local está muito bem guarnecida de donzéis, está ou não está?
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Honoré de Balazar
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Assunto: Amanhãs que cantam
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Aldo Nim
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Assunto: Só podia acontecer em Braga
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Honoré de Balazar
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Assunto: Ensaio sobre a cegueira
Tenho que fazer uma confidência, em forma de expiação. Ontem de manhã, quando falei ao Aldo Nim da Entrevista, chamei-lhe ignorante por ele não conhecer o colossal PCF. Estava a dar-me ares. Vejo-me forçado a penitenciar-me: eu, Honoré de Balazar, logo eu, que carrego este nome tão literário e que vivo mergulhado no meio de livros, também nunca tinha ouvido falar em tal escritor, nem sequer tinha colocado a vista em cima de qualquer livro seu. Para me redimir, varei a madrugada à procura de descobrir alguma coisa sobre a obra do magnificente autor. Descobri que o homem já escreveu para cima de muitos livros. Antes de publicar o primeiro romance, já tinha escrito mais de meia dúzia. A sua escrita é densa e carregada de imagens de grande riqueza onírica, elegância e finíssimo recorte literário.
“Na rua, um homem sem mão e sem punho diante de mim e de um filho com o desejo, imparável, de conhecimento. “Pai, que nome se dá àquele homem que, para além de maneta, também não tem punho”, pergunta.”
[Qualquer coisa resultante da soma do substantivo punho com o sufixo eta, pensareis vós, que, bem o sei, sois dados a trocadilhos fáceis. Mas o monumental escritor, que não é da vossa laia, espetou um vidro em cada olho do decepado e respondeu, candidamente, à pergunta do seu petiz: “Cego, meu filho. Cego”. Sublime!]
Para nosso enlevo e deslumbramento, o futuro Prémio Nobel da Literatura produz uma escrita de grande elevação poética, carregada de imagens profundas, inspiradas e de apurado bom gosto, traços que estão bem presentes no seguinte trecho:
“Acreditar que um “sim” virado ao contrário é, na realidade, um “não” é como acreditar que uma mulher virada ao contrário é um homem. Uma mulher virada ao contrário é, na pior das hipóteses, um 69 bem feito.”
O genial escritor é cultor da complexidade conceptual do discurso filosófico. De um texto intitulado “Teorização metafísica. Ou apenas estupidez”, que encontrei no mesmo número do jornal que publicou A Entrevista, extraio uma frase que é um portento de profundidade, requinte estilístico e incontinência adverbial:
"Um estúpido é, quase sempre, extremamente politicamente correcto na sua estupidez."
Além do mais, o escriba é profundamente versado em zoologia, porque:
“Tem, desde pequeno, a certeza de que o Homem é o único constituinte do reino animal.”
Mas é mesmo quando titila o fascinante tema da estupidez que se revela mais escorreito e conhecedor:
“A estupidez é algo, efectivamente, genético. Pergunte o nobre leitor, se tiver dúvidas, ao meu pai.”
[Eu, plebeu leitor, não tenho dúvidas por aí além, mas acho que o desmedido escritor deveria conformar-se à sua natureza, evitando essa coisa feia de atirar as culpas para as costas do senhor seu pai. Não havia necessidade.]
E pronto, já posso dormir descansado.
Já sei quem é o PCF.
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Honoré de Balazar
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05:11
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Assunto: Cromos
- Ò homem, do que é que estás para aí a falar?
- Estou a falar da entrevista, de que mais é que havia de ser?
- Qual entrevista?
- Qual entrevista? A entrevista. Olha-me este! A entrevista de que toda a gente fala, qual havia de ser?
- Não sei de nenhuma entrevista e não quero saber.
- Não digas uma coisa dessas. Tens que ler a entrevista que o Pedro Chagas Freitas deu ao Notícias de Guimarães. É genial!
- Pedro quê?
- Chagas Freitas.
- Nunca ouvi falar. Quem é esse?
- Não me venhas com uma coisa dessas, que nem parece tua. Então tu não conheces o grande PCF? Nem sequer da rua? Que é que andas a fazer, minha besta ignorante?
- Juro que nunca ouvi falar. Devia ter ouvido?
- É o maior escritor português da actualidade, porventura de todos os tempos, os que já foram e os que estão por vir.
Fui ler a entrevista.
Já passou meia hora e continuo atónito, boquiaberto e de queixo caído.
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Aldo Nim
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Assunto: Cromos
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Aldo Nim
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22:23
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Assunto: Prometeu? Tem que cumprir...
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Aldo Nim
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21:23
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Assunto: Irritações
Sofia Escobar e o Pifas, não necessariamente por esta ordem, aparecem encavalitados nas notícias. Não param de nos surpreender. São jovens que se superam e que, superando-se, superam tudo quanto se poderia esperar deles.
Sofia, a nossa diva, disparou para o estrelato. Ela é a nova Christine do Fantasma da Ópera e a nova Maria do West Side Story. Ainda há pouco saiu de Guimarães para palmilhar os palcos por terra terras de Inglaterra, e já foi escolhida como a melhor artista de music-hall a actuar naquele país. Bravo, Sofia!
Os feitos do Pifas já entraram na lenda. Diz-se que em 2007 assaltou, pelo menos, 70 casas, lojas e carros. Numa só noite, fez 40 carros. No final do ano passado, estagiou três meses no xadrez. Foi libertado pelo Natal. Ainda soavam os foguetes que anunciaram o ano novo, já era apanhado a conduzir carro alheio. Dois dias depois, o miúdo já ia dentro outra vez, pelo mesmo motivo, desta vez na companhia de um par de pistolas de plástico. Ficou a aguardar julgamento em liberdade. Agora, foi preso outra vez, quando exercitava as suas artes de homem aranha, numa casa em Ponte. Ainda há dias, tinha ousado a suprema proeza de gualdripar um carro a um GNR de S. Torcato. Grande Pifas, o nosso Pifas!
Sofia e Pifas, Pifas e Sofia. Dois rostos, duas faces da grandeza do modo de ser vimaranense. Com os seus exemplos, Guimarães encara o futuro com um sorriso.
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Honoré de Balazar
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Assunto: Grandes e pequenos
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Aldo Nim
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11:52
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Assunto: Bandeiradas
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Honoré de Balazar
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18:17
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Assunto: As coisas que nos acontecem
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Aldo Nim
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21:49
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Assunto: Marretas