segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Direito de Resposta


Ao cirandarmos por aí, à procura de alguma coisa para ler e matar o tédio, enquanto fazemos horas (nós aqui não perdemos tempo: produzimo-lo à medida das necessidades) para a sopa, demos a volta pelos sítios do costume, desaguando em Lisboa, como de costume, em dia de enxurrada, e fomos de Arrastão no enxurro. Nós aqui tão sossegados, a contar moscas e a cuspir cascas de tremoços, e já chegamos ao umbigo de Portugal. Porreiro, pá, diríamos nós se fôssemos o tal engenheiro e estivéssemos a abraçar aquele a quem a esposa afectuosa chama, com enlevo, o cherne e que por aqui é conhecido como o senhor que, depois de mobilar a sede do MRPP com os trastes que roubou na Faculdade de Direito, chegou a presidente da Comissão Europeia. Mas não somos. Portanto, não dizemos, mas estamos desvanecidos, gratificados, vingados e, até mesmo, um tanto ou quanto injustiçados. Porém, sentimos que são justos os reparos que lá deixaram na caixa de comentários: em Guimarães não tomamos bicas, tomamos juízo, ben-u-rons, penicilina e guronsans, conforme as necessidades. Em Guimarães somos diferentes, comemos as bicas, com as suas duas maminhas. E chamamos-lhes um pão.

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