Júlio César foi um destacado militar e político da antiga Roma. As suas conquistas na Gália estenderam o domínio romano até ao oceano Atlântico. Vencedor, ascenderia a ditador vitalício, lançando um programa de reformas administrativas e económicas. Nos seus últimos dias, travou uma guerra encarniçada com a facção conservadora do senado romano. O seu assassinato, às ordens de um grupo de senadores, interrompeu a sua obra e abriu caminho a uma instabilidade política que viria a culminar com o fim da República e o início do Império Romano. Conta-se que, quando a sua mulher, Calpurnia Pisonis, a tal a quem não bastava ser séria, lhe descreveu um sonho em que via a sua morte próxima, o indómito Júlio César terá respondido:
- Não há que temer, mulher, por cada Júlio que cai, há um César que se levanta.
- Não há que temer, mulher, por cada Júlio que cai, há um César que se levanta.
ao menos agradece a dica
ResponderExcluirCésar? Então o problema não foi com o Bragança?
ResponderExcluirAo que ouço e leio, direi que sim, que o problema foi com o Bragança. Mas essa é uma minudência completamente irrelevante e desprezível. O que aqui nos importa é a subtileza, a inventiva e a finura do recorte do trocadilho. Estou certo de que concordará que, se Júlio César tivesse dito, em vez do que realmente disse, que “por cada Júlio que cai, há um Bragança que se levanta”, a histórica oração perdia a sua graciosidade e magnificente ambiguidade.
ResponderExcluirGostei do final!
ResponderExcluirFoi um verdadeiro "trocadalho do carilho"!