"Something Is Rotten in the State of Denmark."
William Shakespeare, Hamlet
quarta-feira, 29 de julho de 2009
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já mexe?
Já só faltam
para a Capital Europeia da Cultura e ainda nada aconteceu, mas já está a fazer chispas.
o café
Guimarães à esplanada, à mesa ou ao balcão. A cidade servida pela filosofia de café. Ensaios, discursos, conversas, asserções, dissertações e, de quando em vez, um bagaço.
os clientes do costume
livro de reclamações
a sair
- Abertamente Falando
- A Divina Desordem
- Alberto Sampaio
- Associação das Comissões das Festas Nicolinas
- Azemel Vimaranense
- Biónico
- Cidade de Guimarães
- Círculo de Arte e Recreio
- Colina Sagrada
- Com vista sobre a cidade
- D. Afonso Henriques
- Da Condição Humana
- De Guimarães
- Gangue do Leite Creme
- Guimarães Apontamentos História
- Guimarães Música
- Invasão Branca
- Mater Matuta
- Memórias de Araduca
- Ócio
- O São Nicolau
- O Vimaranes
- Pedra Formosa
- Polaris
- Prometeu
- Sic gloria transit mundi
- Sou Burro
- Tio das Taipas
- Um certo olhar
- Vilas das Taipas
- Vitória Grande Sempre
- Zuminho de Frutas
em banho maria
fora de prazo
na esplanada
Segui o link e confesso que fiquei estarrecida com o modo singelo como se distribuem empregos: não há lugar para todos na vereação; alguém tem que sair por causa da paridade; alguém não deve lá estar porque a sua presença prenuncia vida agitada na CEC2012. Não há crise, redistribuem-se as peças, mas sempre as mesmas peças, no tabuleiro. Não foi possível despachar a pessoa inconveniente para deputada? Ok, fica na lista. Mas, assim sendo, não há espaço para entrar a senhora que estava à porta, cujo mérito é ser filha de um "funcionário político". Nenhum problema: vai para o aconchego de um emprego na Entidade de Turismo do Porto e Norte. Mesmo assim, tem que sair alguém dos que lá estão para entrar uma mulher. Resolve-se facilmente: sai um tal cujo mérito sabe-se lá qual seja, que marcha para o poleiro dourado da Vimágua de onde salta -desculpa lá, pá, mas o teu tempo já lá vai- quem hoje lá está. Assim se fazem as coisas, com toda a transparência. E assim se vão perpetuando os mesmos no tabuleiro, repartindo e voltando a dar entre si empregos dourados. Mérito? Concurso público? Nada importa. Basta o cartão partidário e ser filho de algo (de alguém).
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