segunda-feira, 7 de julho de 2008

O surrealismo acontece...

Foi há duas sextas-feiras, aliás, madrugadas de sábado, no dia 28.6.2008, que encontrei Olaf ao final de um evento dançante na nossa querida cidade.
Por entre os diversos vapores etílicos que ambos destilávamos, então, encetámos um monólogo em que Olaf discorreu sobre o conceito de "pátria naturalística" e outros momentos de profunda análise etimológica e exímia exegese cultural.
A páginas tantas, atirou: oh, Martinho, não tenho gostado nada das postas que andas a mandar lá no Café... Mão na consciência, se a tivesse, faço aqui o meu mui sentido mea culpa...
Tratarei de o remediar em breve, assim que termine de defecar sobre tudo o que o meu interlocutor me transmitiu nessa alvorada, entre copos de cevada maltada, previamente fermentada. Fica a promessa!
À saída um agente da autoridade, em trânsito, registou o amplexo fraternal com que, após a profunda discussão, reafirmámos o afecto, na hora da despedida:



É com amizades destas que se desconstrói o objectivismo pardacento. Bem hajas, oh de Oleiros!

4 comentários:

  1. Ao que leio, estais muito bem, apesar de tudo. E sois grandes, apesar de tudo!

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  2. Meu caro Martinho das Sandes,

    Fiquei completamente maravilhado com este teu elogio à minha pessoa e com este teu defecar sobre o meu pensamento!
    É com amigos destes que a amizade se fermenta!
    Bem hajas, oh das Sandes! Bem Hajas!

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  3. Ao pensar no título deste artigo lembrei-me de um outro, mal traduzido, de um filme...

    O amor acontece...

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  4. Eu também fui a essa festa, mas o único vapor etílico que destilei foi a cerveja, quente em formato mini ora por €0,8 ora por €0,5. O RUM faz coisas destas.

    Amplexo,
    Spicka

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